Gosto de pensar em um casamento como uma montanha-russa.
Mas “como assim?” pode me questionar o leitor?
É assustador?
Te faz passar mal?
Dá vontade de voltar várias vezes?
Não exatamente…
Penso que o casamento e uma montanha-russa se assemelham por que…
Quando um casal vai andar em uma montanha-russa, é necessário ficar na fila, naquela looonga fila de espera…E o casal está ansioso, empolgado, nervoso, de mãos dadas, trocando beijos, e fazendo promessas “não tenha medo, eu estarei do seu lado” e outras coisas do tipo. E todo mundo na fila falando o quanto a montanha-russa é bacana, ou que não sabem o porque diabos estão lá de novo…Por que a última vez foi de lascar!
E assim vai, até que chega a vez do casal.
Quando eles entram no carrinho, tudo pará. É aquele nervoso de um momento sem volta. Agora vai!!!
E aí começa…Ele vai subindo, subindo, devagar…O casal começa a ter aquela visão bonita do horizonte, tudo começa a ficar pequeno lá embaixo, até que o carrinho chega no ponto mais alto.
E aí é aquela queda vertiginosa, uma gritaria, o casal não sabe bem onde é o final da queda e quando se dá conta está tudo girando, de cabeça pra baixo, um sobe e desce maluco até que as coisas se acalmam momentâneamente.
E aí, tome subida, descida, loopings, e idas e vindas mirabolantes.
Até que a volta termina.
Assim é um casamento.
E vale a pena?
Claro que vale!!!
É divertido.
É engraçado.
É cheio de altos e baixos.
É empolgante.
É aterrorizante.
Mas, o que mais assemelha um casamento de uma montanha-russa não é a volta em sí.
É quando o casal sai do passeio da mesma maneira que entrou.
De mãos dadas e sorrindo.
Por que eles sabem que no fim, valeu a pena.
Pense nisto,
Boa Noite
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